Contracorrente

Contracorrente

Para ti, de quem eu guardo o nome
Quando o inimigo grita, eu canto.
Quando me rouba, eu canto.
Quando me prende, eu canto.
Quando me tortura, eu canto.
Canto. Canto. Canto.
Canto, até ele não suportar mais meu instrumento
de tortura.
Cantiga é mina que mata. É remo contracorrente.
Porque correntes, só as do teu abraço.

Poema de Odete Ferreira

Dos palcos para o disco, "Contracorrente" lança o primeiro registo discográfico sob a
chancela da d'Eurídice. O espectáculo da d'Orfeu faz homenagem à música de intervenção mundial,
reunindo no seu primeiro EP homónimo cinco emblemáticas músicas, incluindo o tema "A morte saiu à
rua", galardoado este ano com o Prémio Adriano Correia de Oliveira no Festival Cantar Abril, atribuído à
melhor recriação de canções de resistência.
Tal como o projecto em concerto, o EP conta com Sara Vidal (voz), Miguel Calhaz (contrabaixo), Gil Abrantes
(saxofone), André Cardoso (guitarra), Rui Silva (percussão), sob a direcção musical de Manuel Maio (bandolim, violino
e arranjos).
O disco "

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